O sábado no BBB 25 foi marcado por um clima de marasmo e muita reclamação dos brothers, só quebrado pelo Castigo do Monstro. Com a casa praticamente sem novidades e a expectativa da reta final no ar, o tédio tomou conta dos participantes. Mas, mesmo em meio à calmaria, alguns momentos se destacaram — como a dedicação extrema de Renata no Castigo do Monstro, as reflexões emocionadas de Guilherme e Delma e uma tentativa coletiva de transformar o nada em alguma coisa.
Direto Ao Ponto
Renata encara o Castigo do Monstro com garra e exaustão
Enquanto alguns participantes tentavam passar o tempo deitados ou em conversas nostálgicas, Renata viveu um dia de luta — literalmente. Cumprindo mais uma rodada do Castigo do Monstro, ela se dedicou com afinco à missão de passar bolinhas, enfrentando o calor e o desgaste físico.
“Estou literalmente dando meu corpo pra esse jogo. Tô com as canelas e as mãos todas rasgadas”, desabafou Renata, exausta, mas determinada. Ela ainda confessou estar preocupada com o futuro no jogo: “Espero que sobre alguma coisinha pra domingo. Se eu não for Líder, eu vou de novo.”
Mesmo com as dores e o cansaço, Renata não desistiu. Com o apoio de Delma, que a incentivava a cada bolinha passada, ela completou a tarefa aos poucos. “De uma em uma a gente chega lá”, dizia a amiga. Quando finalmente completou todas as bolinhas, o alívio foi claro: “Uhuu! Ô Glória, mais uma vitória, amém. Parabéns, abalou, pra mim mesma.”
Solidariedade em tempos de cansaço: Diego e Vitória fazem companhia a Renata
Sabendo que Renata estava isolada no Quarto Nordeste por causa do Monstro, Diego e Vitória decidiram dormir com ela para que não se sentisse sozinha. “Cê tá sozinha?”, perguntou Diego ao entrar no quarto. Mesmo com a resistência inicial de Renata, os dois insistiram e garantiram a companhia: “A gente vai vir dormir aqui.”
Esse gesto simples, mas carregado de empatia, mostrou que o clima de jogo pode dar espaço para a amizade, especialmente nos momentos de desgaste emocional.
O “nada” vira tudo: nostalgia e ansiedade tomam conta da casa
Enquanto a movimentação era escassa, os brothers usaram o tempo livre para refletir sobre a jornada dentro da casa. Guilherme, por exemplo, começou a olhar cada canto com um olhar diferente. “A sala me lembra a primeira vez que a gente sentou ali, que o Tadeu disse que a gente tava imune.” Ao lado de Delma, relembrou os momentos marcantes da convivência: a partilha de comida, as brigas por doces e até o “fumódromo” improvisado.
Mas, junto com a saudade, veio a insegurança. Guilherme confessou sentir medo por ter sido testado apenas uma vez no Paredão. “Às vezes o Paredão é uma resposta do público… Não sei como tá.” Delma tentou acalmá-lo, dizendo: “Mas não queira ir nenhuma. Vá pulando, fugindo do paredão.”
Mais tarde, os dois se abraçaram e trocaram palavras emocionadas. “Tira o sonho do meu genro do papel, Senhor”, pediu Delma. “O nosso!”, respondeu Guilherme, num momento de conexão intensa.
Delma e sua fé inabalável: “A casa dos sonhos”
A fé de Delma mais uma vez brilhou no confinamento. Pela manhã, ao ver o dia nascer, ela fez uma oração emocionada: “Gratidão Senhor Jesus, por mais um dia amanhecendo nessa casa dos sonhos.” Depois, em conversa com Diego e Vitória, desabafou sobre seus medos ao entrar no programa e como tudo ali representa uma possibilidade de mudança. “Eu nunca vou esquecer porque aqui é a casa dos sonhos, pra todo mundo que sonha um dia com algo diferente.”
Sua espiritualidade também tocou Renata durante o Castigo do Monstro. Delma disse sentir a presença de Evinha, amiga de ambas: “Parece que tô escutando a voz dela aqui. Vai amiga, força.” Renata se emocionou: “Ela deve estar falando de algum lugar. Ai que saudades dela.”
Tédio generalizado e a espera por algo novo
Com a casa prestes a ser fechada para manutenção externa, a expectativa era de festa. “Deve ser uma festa de arromba”, arriscou Guilherme. Antes do aviso oficial, Vitória já entrou na piscina de roupa e tudo, como se antecipasse a diversão. Mas o clima ainda era de espera, e os brothers confessaram sentir o tempo arrastado. “Eu tô com a sensação de que 10 dias aqui tá muito tempo”, disse Guilherme. Diego, mais tranquilo, respondeu: “Gente, 10 dias não é nada.”
Enquanto o jogo parece parado, os sentimentos estão em ebulição
Mesmo com um sábado aparentemente “sem nada”, o BBB 25 mostrou que a calmaria pode ser só aparência. O tédio da rotina escancarou vulnerabilidades, saudades, ansiedades e gestos de afeto. O Monstro castigou Renata fisicamente, mas também evidenciou sua força. Guilherme e Delma, entre memórias e orações, reforçaram o lado mais humano do reality. E o público, claro, continua atento, porque até o silêncio dentro da casa diz muito.