Enquanto o BBB 25 encerrou sua jornada com fama de maior fracasso de toda a história do reality, a nova temporada de Power Couple Brasil, da Record, mostrou em apenas duas semanas que ainda há esperança para quem gosta de reality raiz, com tretas, gritaria e emoção verdadeira. A sétima edição do programa já conseguiu fazer mais barulho do que os 100 dias de convivência pacífica (e morna) do reality da Globo — e isso com muito menos tempo de tela.
Table of Contents
O caos começou cedo — e não parou mais
Pra começar, Gretchen roubou a cena ao defender com unhas e dentes o marido Esdras de um atrito aparentemente banal. A cantora chegou a ameaçar liberar sua versão barraqueira — aquela que o Brasil conhece bem — mesmo depois de dizer que “não tem idade para isso”. A web, claro, não deixou a contradição passar batida. Mas se engana quem acha que ela é a única estrela do caos.
Rayanne Morais e Victor Pecoraro também entraram com sangue nos olhos e miraram diretamente em Francine Piaia e Júnior. A treta começou com uma acusação bizarra: a ex-BBB disse que Rayanne estaria mentindo sobre sua vivência como Miss Brasil. Dali em diante, o clima entre os dois casais virou uma panela de pressão prestes a explodir.
As demais discussões escalaram para níveis absurdos, passando por temas como divisão de carne, higiene no banheiro e até o uso de creme nos pés. Cada detalhe virou motivo de discórdia. O ápice até agora? O Quebra-Power, dinâmica que despertou o pior em todos os confinados — teve até choro por causa da grafia do nome da Gretchen. Sim, é esse tipo de entretenimento que a audiência ama.
Casais rivais… e casais em crise
O mais curioso é que as brigas não estão restritas entre rivais. O confinamento já está colocando à prova o relacionamento de muitos casais, e alguns estão claramente esquecendo que estão sendo filmados 24 horas por dia. Um bom exemplo disso é Antony e Ana Paula, que protagonizaram uma das maiores brigas da temporada até agora, depois de perderem uma prova. O nível de tensão mostra que o jogo mexe com o emocional de quem está dentro — e, por tabela, com quem está assistindo.
Reality show de verdade: entretenimento com E maiúsculo
Enquanto isso, o público compara com amargura o que foi o BBB 25, uma temporada que apostou na harmonia e perdeu completamente a essência. A Globo enfrentou a pior audiência da história do reality, mesmo com intervenções escancaradas da produção para tentar gerar alguma faísca. Houve Jogo da Discórdia forçado, informações externas na Casa de Vidro e, ainda assim, o resultado foi um reality que mais parecia um retiro espiritual.
O Power Couple Brasil 7, por outro lado, já começou como um ringue de UFC televisivo, e isso é um refresco para os fãs do gênero. Não há necessidade de manipulação ou empurrões editoriais. O caos é orgânico, e cada D.R. se torna mais imprevisível e explosiva do que a anterior.
A lição: o público quer emoção, não spa
Em tempos de realities cada vez mais comportados, com participantes preocupados com a carreira pós-programa, o Power Couple mostra que ainda é possível fazer televisão de verdade. A pressão da convivência, a disputa por dinheiro e a dinâmica entre os casais criam uma atmosfera intensa, cheia de reviravoltas e surpresas. É isso que mantém o público ligado.
Se continuar nesse ritmo, o Power Couple Brasil 7 tem tudo para ser uma das melhores temporadas da história dos realities nacionais — e uma prova de que, quando se aposta em emoção real, a audiência responde.
