A formação da terceira DR do Power Couple Brasil 7 virou caso de repercussão nacional após o ex-BBB Dhomini Ferreira perder o controle ao vivo, gritar com a participante Carol Furlan e quase partir para cima dela. A atitude agressiva do empresário gerou uma enxurrada de críticas e pedidos de expulsão imediata nas redes sociais. No entanto, a Record decidiu manter Dhomini e sua esposa, Adriana, no programa, alegando que não viu motivos para aplicação da penalidade máxima.
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A posição oficial da Record
Em nota, a emissora declarou: “A Record está atenta a todos os movimentos dos participantes do Power Couple. Ontem, durante o programa ao vivo, avaliamos que não há justificativa para expulsão do casal Dhomini e Adriana.”
A decisão foi tomada mesmo após o episódio ser transmitido em rede nacional, com Dhomini levantando de forma ameaçadora, gritando com Carol e utilizando palavrões como “vagabunda” e “filha da p*”**. Ele também se dirigiu de forma hostil ao marido da participante, o ex-jogador Radamés Furlan, chamando-o de “moleque”. O surto forçou os apresentadores Rafa Brites e Felipe Andreoli a cortarem a transmissão com um intervalo de emergência.
Na volta do intervalo, Rafa explicou que Dhomini havia sido retirado do cenário para atendimento médico. Ela também afirmou que, caso ele não retornasse até o fim da votação, Adriana votaria sozinha pelo casal.
A reação dos participantes e do público
Após o ocorrido, Carol desabafou com Radamés sobre o impacto do ataque verbal. “A produção vai monitorar ele agora, mas a minha questão é: e se ele se descontrolar de novo e eu estiver sozinha? Eu estou com dor no corpo de tanto que eu briguei. Estou em uma zona de desconforto porque não posso me defender. Parece que a gente tem que apanhar primeiro pra alguém tomar providência”, desabafou a judoca.
Enquanto o público cobrava justiça, Gretchen tomou as dores de Dhomini. Em conversa com o marido, Esdras, ela culpou Carol pela situação e disse que a participante estava provocando para forçar a expulsão do ex-BBB. “Ela quer que ele bata nela, não que bata no Radamés. Eu não tiro nem um pingo da razão do Dhomini”, afirmou a cantora, dizendo ainda que, se tivesse acontecido com Esdras, “teria sido pior”.
Pedido polêmico e torcida por eliminação
No dia seguinte ao surto, Dhomini conversou com Everton “Neguinho” e Emilyn, reafirmando seu desejo de ver Carol fora do programa. “Deus, tira a Carol daqui. Eu torço até pela volta do André, mas tira ela daqui de perto de mim”, disse o empresário. Neguinho concordou: “Seria muito bom, Dhomini”.
A conversa foi encarada pelo público como uma tentativa de manipular a votação por vingança pessoal — reforçando a percepção de que a situação não foi tratada com a devida gravidade pela produção do reality.
A DR continua, mas o jogo muda de tom
Com a manutenção de Dhomini no jogo, a DR formada entre Carol e Radamés, Fran e Júnior, e Silvia e André ganhou um peso simbólico ainda maior. O público, agora, não está votando apenas para eliminar um casal, mas para enviar um recado à produção e ao elenco sobre o que é tolerável ou não em um reality show.
A falta de uma ação mais enérgica da Record foi interpretada como um sinal preocupante de permissividade com atitudes agressivas dentro do programa — principalmente quando voltadas a uma mulher, em um momento de tensão ao vivo.
Conclusão: a Record erra ao ignorar a gravidade
A decisão da Record em manter Dhomini no jogo ignora a responsabilidade que um programa de TV ao vivo tem perante seu público e seus participantes. Em tempos em que o debate sobre violência de gênero, agressividade e limites no entretenimento está mais forte do que nunca, a omissão da emissora pode custar caro à credibilidade do programa.
O reality show continua, mas sob o olhar atento de um público que não está disposto a aceitar tudo em nome da audiência.