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Rico Melquiades na CPI das Bets: depoimento acalorado, “tigrinho” ao vivo e polêmica do tratamento diferenciado

A participação de Rico Melquiades na CPI das Bets, em 14 de maio, ganhou contornos inusitados ao misturar depoimento sério com momentos de entretenimento ao vivo. Entre saques em plataforma de apostas, comparações com Virginia Fonseca e reclamações de tratamento desigual, o influenciador trouxe à tona discussões sobre a ética na promoção dos jogos de azar e a postura dos parlamentares. Abaixo, você confere uma análise completa dos principais pontos do depoimento e seus desdobramentos.

  • Rico Melquiades na CPI das Bets: depoimento acalorado, “tigrinho” ao vivo e polêmica do tratamento diferenciado
  • Rico Melquiades na CPI das Bets: depoimento acalorado, “tigrinho” ao vivo e polêmica do tratamento diferenciado

Aposta e saque ao vivo: espetáculo ou investigação?

Tudo começou quando a relatora Soraya Thronicke convidou Rico a abrir seu aplicativo de apostas diretamente no plenário. Relutante, o influenciador acabou cedendo ao pedido: exibiu o valor disponível, fez um saque e então “jogou o tigrinho” – animação típica das plataformas que indica o lançamento de cartas virtuais. Ao ver o símbolo na tela, Rico exclamou que aquilo era um “sinal de vitória” e, de pronto, decidiu “já joguei, já ganhei e eu não quero mais jogar”, ressaltando a importância de saber parar ao lidar com jogos de azar.

Esse momento, que mesclou técnica jornalística com espetáculo, suscitou dúvidas: seria produtivo exigir manifestação operacional de um depoente ou isso beira ao sensacionalismo? Para muitos, a cena reforçou a natureza híbrida da CPI – parte procedimento formal, parte palco midiático.


Tratamento desigual: Rico Melquiades faz comparações com Virginia Fonseca

Pouco depois, Rico não deixou passar a oportunidade de expor o que considerou um tratamento diferenciado em relação à colega influenciadora Virginia Fonseca, ouvida na terça-feira (13/5). Enquanto Virginia posou para selfies e fotos espontâneas com senadoras e até trocou stories no Instagram, Rico foi pressionado a operar o app e mostrar prêmios ao vivo.

Ele questionou diretamente: “Por que ela não foi obrigada a fazer o mesmo?” e “Era Virginia que estava aqui e por isso a sessão ficou cheia?”. Soraya Thronicke defendeu-se dizendo que Virginia pediu as fotos e que jamais houve intenção de constrangimento. Ainda assim, ao prometer “seguir” Rico nas redes, a senadora admitiu quão diferente fora a experiência de ambos os depoentes.


Pressão nos bastidores: conforto versus colaboração

O desconforto de Rico foi exposto em um desabafo claro: “Vocês estão me deixando desconfortável, eu não estou me sentindo confortável.” Mesmo diante do apoio verbal de Soraya — que elogiou sua “colaboração” —, o influenciador deixou claro que preferia responder às perguntas, mas não ser usado como símbolo de gamificação parlamentar.

Nesse cenário, a linha tênue entre colaboração e espetáculo se torna um ponto central: até que ponto a CPI deve convidar depoentes a demonstrarem suas atividades em tempo real? E como equilibrar o rito investigativo com a curiosidade midiática?


Defesa das bets: recursos próprios e regulamentação

Ao longo do depoimento, Rico reforçou que utiliza apenas recursos próprios para suas apostas, sempre em valores baixos. Explicou que aprendeu a lição após participar da Operação Game Over 2 em Alagoas, em janeiro, e passou a só divulgar plataformas totalmente regularizadas antes de recomendá-las aos seguidores.

“A gente, influenciador, tem responsabilidade. Antes do nosso trabalho, já havia bicho, loteria, caça-níquel — jogos sempre existiram”, ponderou. Esse argumento serve de base para o debate sobre educação financeira e regulamentação das apostas, temas que a CPI busca aprofundar.


Intervenções parlamentares: ética, religião e propósito

Durante a oitiva, outros senadores também se manifestaram. Damares Alves tranquilizou Rico, esclarecendo que ele não é “alvo principal” da CPI, mas testemunha para compreender o alcance das “bets”. Já Izalci Lucas aproveitou para tocar em um tema mais pessoal: ao saber que Rico é evangélico, sugeriu que influenciadores promovam “Ciência, Tecnologia e Inovação” para “pagar os pecados” — um convite a diversificar o conteúdo, além da promoção de jogos.


Desdobramentos e próximos passos

Com esse depoimento, a CPI das Bets segue investigando o papel de influenciadores no crescimento das plataformas de apostas no Brasil. A comparação explícita entre Rico e Virginia Fonseca abriu uma discussão sobre igualdade de tratamento e procedimentos padronizados para todos os convocados.

Nas próximas semanas, a comissão deve ouvir outros nomes do universo digital, avaliar propostas de regulamentação e, possivelmente, recomendar mudanças na forma como os influenciadores veiculam conteúdo de jogos de azar. Enquanto isso, o caso de Rico Melquiades permanece como exemplo de como entretenimento e política podem colidir, exigindo novos parâmetros de conduta.

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Jornalista de entretenimento há 20 anos. Especialista em TV brasileira, reality shows e cultura pop. 

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