Mais de seis anos após a morte trágica de Gugu Liberato, o nome do apresentador continua em evidência — seja pelas recentes atualizações sobre sua herança bilionária, seja pela retomada de discussões sobre os detalhes do acidente que tirou sua vida. Agora, cinco meses após o fim da longa batalha judicial, os três filhos de Gugu — João Augusto, Marina e Sofia — estão traçando seus próprios caminhos, cada um com um estilo de vida distinto, mas todos marcados pela discrição, investimentos em educação e decisões estratégicas sobre a fortuna herdada.
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Uma herança bilionária e rumos diferentes
Após anos de disputa judicial, os bens de Gugu, estimados em R$ 1,4 bilhão, foram finalmente partilhados. 75% do valor foi destinado aos três filhos, com cada um recebendo cerca de R$ 350 milhões, enquanto os outros 25% ficaram para cinco sobrinhos, com aproximadamente R$ 70 milhões cada.
Mesmo antes da finalização da partilha, os irmãos já moravam em casas separadas nos Estados Unidos e, desde então, cada um passou a administrar a fortuna de forma independente. Mas ao contrário do que muitos poderiam imaginar, ostentação não é a regra entre eles.
João Augusto: nos passos do pai, com discrição
João Augusto, o primogênito de 23 anos, já concluiu uma dupla graduação em Comunicação e Administração de Empresas pela Rollins College, uma das universidades mais prestigiadas da Flórida. Com anuidade superior a R$ 500 mil, a formação reforça seu objetivo claro: seguir os passos do pai na televisão.
João já realizou testes no SBT, emissora que revelou Gugu, e hoje divide seu tempo entre os EUA e o Brasil, buscando oportunidades na TV e nas mídias digitais. Ele também administra os estúdios do pai em Barueri, São Paulo, que estão disponíveis para locação.
Nas redes sociais, João soma 865 mil seguidores e adota um perfil discreto. Apesar disso, já foi visto com itens tecnológicos de valor, como um óculos inteligente Ray-Ban Meta (R$ 5 mil) e um relógio Montblanc (cerca de R$ 4 mil), sem ostentação desnecessária. Recentemente, compartilhou registros de viagens pela Itália e Espanha.
Marina: fé, cinema e cidadania americana
Marina, uma das gêmeas de 21 anos, escolheu atuar nos bastidores do entretenimento. Atualmente, cursa Cinema e Produção de TV na Marymount University, na Califórnia, com uma anuidade de mais de R$ 300 mil. Ela já produziu seu primeiro curta-metragem em inglês e foi anunciada como coautora de um livro sobre negócios femininos.
Evangelizadora nas redes sociais, Marina é evangélica como a mãe, Rose Miriam, e frequentemente realiza lives com mensagens religiosas para seus 501 mil seguidores. Em dezembro, conquistou a cidadania americana, após nove anos morando nos EUA.
Ela vive com o namorado, o surfista e skatista brasileiro Felipe Lessa, e recentemente adquiriu um Tesla Model X conversível, avaliado em R$ 500 mil — um de seus poucos gastos visíveis com parte da herança.
Sofia: casamento luxuoso e vida de influenciadora
A outra gêmea, Sofia, também concluiu a faculdade, com formação em Administração de Empresas pela Pepperdine University, em Malibu. No entanto, seu momento mais marcante aconteceu recentemente: ela se casou com o piloto de drift brasileiro Gabriel Gravino, ex-pedreiro, em uma cerimônia luxuosa nos EUA.
O casal ganhou destaque pelo estilo de vida ostentoso. Antes mesmo do casamento, compraram uma Ferrari vermelha de R$ 2,5 milhões e hoje mantêm uma garagem avaliada em R$ 7 milhões, com modelos como Lamborghini Urus, Mazda Miata e uma picape Ram 1500.
Vivendo em Miami, Sofia divide a mansão com a mãe, e mantém a casa de Gugu em Orlando intacta como homenagem ao pai. Ela também atua como influenciadora fitness, promovendo marcas de suplementos e roupas de treino, monetizando sua audiência de 525 mil seguidores no Instagram.
Advogado de Gugu desmente Rafael Ilha e esclarece morte do apresentador
Mesmo após tanto tempo, a morte de Gugu ainda gera discussões. Recentemente, uma entrevista do advogado Jorge Lordello voltou a repercutir ao rebater afirmações feitas por Rafael Ilha, ex-integrante do grupo Polegar, sobre as circunstâncias do acidente doméstico.
Segundo Lordello, Gugu havia retornado de viagem à China ou Cingapura e, ao chegar à nova casa na Flórida, decidiu explorar o imóvel. Em determinado momento, entrou em um cômodo escuro — não um sótão, mas um espaço com aparelho de ar-condicionado — e pisou em uma área não segura, despencando logo em seguida.
“Era um cômodo, não um sótão. Ele entrou para conhecer melhor o lugar e, ao tentar acender a luz, pisou em uma parte que não dava sustentação”, explicou Lordello, que também destacou a diferença arquitetônica das casas americanas em relação às brasileiras.
Ele fez questão de desmentir as falas de Rafael Ilha, que havia sugerido que o acidente ocorreu durante uma suposta limpeza de ar-condicionado: “Isso é um achismo dele. A verdade dos fatos é essa. Não teve limpeza nenhuma”, cravou o advogado.
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O legado continua
Apesar das especulações e das polêmicas, o que fica evidente é que os filhos de Gugu seguem respeitando o legado do pai, buscando realizar seus sonhos de forma individual e responsável. João, Marina e Sofia têm mostrado que, mesmo diante de uma fortuna bilionária, o foco não está na ostentação, mas em construir uma trajetória própria, com base em educação, valores familiares e respeito à memória de Gugu Liberato.
