A recente separação de Virginia Fonseca e Zé Felipe, anunciada poucos dias após a influenciadora depor na CPI das Apostas Esportivas, está gerando desdobramentos inesperados. O jornalista Ricardo Feltrin levantou a possibilidade de que o divórcio tenha atraído a atenção da Receita Federal e do Coaf.
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Um divórcio no radar da Receita?
De acordo com o jornalista, a divulgação do divórcio de Virginia e Zé Felipe logo após a participação da influenciadora na CPI das Bets teria soado como um possível movimento estratégico — e isso não passou despercebido pelas autoridades fiscais. A assessoria do casal correu para negar que o processo de separação já tenha sido oficializado, afirmando que eles apenas “anunciaram” a separação, mas ainda não protocolaram nada.
Segundo Feltrin, o timing da separação foi péssimo e acabou agravando a situação ao invés de amenizá-la. O jornalista aponta que Virginia pode ter sua quebra de sigilo decretada pela CPI, especialmente após sua presença festiva no Senado ter sido mal recebida por parte dos parlamentares. Eles estariam irritados com o comportamento “festeiro” de Virginia durante o depoimento e sua recente participação no Rancho do Maia cantando a música do tigrinho, visto como deboche por eles.
A família Talismã também entra na mira
O caso ganhou novas proporções com o envolvimento do cantor Leonardo, pai de Zé Felipe. O jornalista relembra que Leonardo recentemente foi condenado a devolver R$ 350 mil referentes a um show não realizado em uma cidade de menos de 9 mil habitantes no Mato Grosso. O valor total do contrato era de R$ 700 mil, o que reacendeu discussões sobre o uso de verbas públicas em shows milionários.
Além disso, Leonardo já havia sido alvo de fake news sobre trabalho análogo à escravidão em uma de suas fazendas — informação desmentida pelo próprio Feltrin após investigação.
O jornalista também destaca que a empresa WePink, de Virginia, está sob investigação. Isso, somado ao fato de a separação ter acontecido num momento delicado, acendeu um alerta geral nas autoridades fiscais.
Divisão de bens pode ser questionada
Embora ainda não exista nenhuma prova concreta de irregularidade, Feltrin aponta que, mesmo que a divisão de bens entre Virginia e Zé Felipe tenha sido legalmente feita, qualquer uso de patrimônio com origem ilícita poderá ser bloqueado. Isso inclui valores, bens ou transferências ligadas à influenciadora, caso irregularidades sejam constatadas no futuro.
Ele reforça que tudo ainda está no campo da especulação e que nenhum crime foi comprovado até o momento. Contudo, o envolvimento da família em contratos com prefeituras, empresas investigadas e agora um divórcio cercado de desconfiança colocam o “clã Talismã” no centro das atenções.
Considerações finais
Se o objetivo do casal ao anunciar a separação era desviar a atenção ou proteger patrimônios, o efeito pode ter sido o oposto. A história atraiu ainda mais visibilidade pública e institucional, e agora resta acompanhar os próximos desdobramentos dessa novela real.
